O que é Stellar? (XLM)
Guia para iniciantes
A Stellar busca reimaginar o mercado de transferência de moeda e ativos, criando uma rede distribuída que foi descrita como tudo, desde um canal de pagamento até uma exchange.
Então, embora as respostas à pergunta “O que é Stellar?” possam mudar dependendo de para quem você perguntar, isso não é culpa da tecnologia. Tal como aconteceu no seu lançamento em 2014, hoje em dia a Stellar permite que os usuários enviem dinheiro e ativos de formas que tradicionalmente têm sido o domínio dos provedores de pagamentos.
A diferença é que a Stellar permite esses serviços incentivando uma rede distribuída de computadores a executar um software comum.
A ideia é que qualquer pessoa que use um serviço desenvolvido pela Stellar possa transferir tudo, de moedas tradicionais a tokens que representam ativos novos e existentes. Esses ativos podem ser negociados entre usuários (entre fronteiras) com menos atrito usando sua criptomoeda, o lumens (XLM).
Dessa forma, a Stellar compartilha semelhanças com o registro XRP (e sua criptomoeda, XRP), que também se destina a fornecer um protocolo para provedores de pagamento e instituições financeiras.
Mas a Stellar também tem procurado se posicionar como um tipo de exchange descentralizada, pois seu registro tem o que é efetivamente um livro de ofertas integrado que mantém o controle da propriedade dos ativos Stellar.
Os desenvolvedores têm procurado cada vez mais tornar a Stellar um marketplace de ativos emitidos em seu próprio protocolo, com recursos que permitem que os usuários gerenciem ordens de compra e de venda e definam ativos preferenciais ao liquidar negociações.
Quem criou o lumens (XLM)?
Stellar é o nome da rede de computadores distribuída na qual os lumens são a criptomoeda necessária para enviar transações. Os lumens agora são negociados sob o símbolo ticker XLM em exchanges como a Kraken e, como resultado, geralmente são chamados de XLM para abreviar.
O indivíduo reconhecido pela criação do lumens é o cocriador da Stellar (e fundador da Stellar Development Foundation), Jed McCaleb. McCaleb fundou notoriamente a primeira exchange de bitcoin bem-sucedida, a Mt Gox, e projetou o registro XRP.
McCaleb passaria a atuar como diretor de tecnologia (CTO) da Ripple, a empresa que hoje comanda o desenvolvimento do registro XRP, até 2013, quando saiu para criar a Stellar.
Outros colaboradores notáveis para a tecnologia e o ecossistema do XLM incluem:
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David Mazieres, autor do protocolo de consenso da Stellar
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Denelle Dixon, diretora executiva e CEO da SDF
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Joyce Kim, fundadora da Stellar e antiga diretora executiva da SDF.
Mais informações sobre a equipe de liderança da Stellar Development Foundation podem ser encontradas no site oficial do projeto.
Como funciona a Stellar?
No momento do seu lançamento, a Stellar copiou o código usado para alimentar o registro do XRP, o que significa que ele herdou grande parte de seu design e recursos.
Entretanto, desde então a Stellar fez mudanças técnicas que diferenciam sua oferta.
Protocolo de consenso da Stellar
A maior atualização da Stellar ocorreu em 2015, quando ela substituiu por uma alternativa personalizada o mecanismo usado para manter os computadores executando seu software de acordo com o estado do seu registro.
Com base em um conceito chamado acordo bizantino federado, um tipo de método consensual que antecede o projetado para Bitcoin (BTC), o Protocolo de consenso da Stellar permite que os nós votem em transações até que quóruns sejam alcançados.
Mais detalhes podem ser encontrados no Medium da Stellar ou neste explicador técnico.
Execução de um nó
O software usado para alimentar a rede Stellar é chamado Stellar Core e pode ser executado de diferentes maneiras, dependendo das necessidades do usuário. Especificamente, os nós podem ser configurados para servir como observadores, arquivadores, validadores básicos ou validadores completos.
Os observadores podem somente enviar transações. Os validadores completos, por outro lado, participam do Protocolo de consenso da Stellar votando sobre quais transações devem ser consideradas válidas e mantendo um arquivo desse histórico para outros nós.
Mais detalhes sobre os vários nós podem ser encontrados no site Stellar.org.
Emissão de ativos
Outra importante função de rede é realizada pelas âncoras da Stellar (originalmente chamadas de gateways).
Essas entidades aceitam depósitos de moedas e ativos e emitem novas representações desses ativos em Stellar. As âncoras então estabelecem os requisitos que os usuários da Stellar precisam atender para manter os ativos. Elas também podem revogar o acesso do usuário aos ativos.
Mais detalhes sobre como a emissão de ativos funciona na Stellar podem ser encontrados aqui.
Por que o XLM tem valor?
A Stellar presenciou uma série de mudanças em sua economia ao longo dos anos.
No lançamento, foi criada uma oferta de 100 bilhões de lumens (XLM) e, nos primeiros cinco anos de operação da rede, essa quantidade aumentou 1% ao ano até que 105 bilhões estivessem em circulação.
No final de 2019, no entanto, esse subsídio não estava mais em vigor, com os usuários da Stellar votando para encerrar os aumentos de oferta programáticos. Naquele ano, a Stellar Development Foundation também tomou medidas para regular a economia do XLM, optando por reduzir sua participação na oferta do XLM.
Isso reduziu o número de lumens disponíveis de 105 bilhões para pouco mais de 50 bilhões.
Além de sua oferta finita, o XLM ganha valor pelo seu uso como combustível para transações na rede, pois uma pequena quantidade de lumens, 100 stroops (0,00001 XLM), são deduzidos como taxas sempre que uma transação é realizada. Isso ajuda a impedir que agentes mal-intencionados enviem spam para a blockchain.
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Por que devo usar o lumens (XLM)?
Hoje, os usos do XLM são variados. Por exemplo, você pode achar que o XLM é uma adição valiosa ao seu portfólio caso acredite que as instituições financeiras possam procurar redes de cripto nas quais elas tenham mais controle sobre quem pode usar e acessar quaisquer ativos que elas emitam.
Até o momento, o maior teste da tecnologia foi feito pela gigante de software IBM, que usou a Stellar em 2018 para criar e lançar uma solução de pagamentos internacionais chamada World Wire.
Os desenvolvedores podem achar que o XLM é útil caso queiram emitir novos tipos de ativos, e os empreendedores já usaram a rede para lançar novas criptomoedas.
No entanto, desde 2020, permanece uma pergunta em aberto se a Stellar ganhará força com qualquer um desses casos de uso mais experimentais ou ganhará uma parte do competitivo mercado de pagamentos.
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