O que é Chainlink (LINK)?

A Chainlink é uma rede de oráculos descentralizada, projetada para expandir a funcionalidade e a confiabilidade de smart contracts de blockchain, fornecendo dados do mundo real e computações off-chain.

A criptomoeda nativa da Chainlink, LINK, é classificada como um token de infraestrutura. Esses tipos de projetos se concentram em melhorar a funcionalidade, eficiência e segurança de blockchains e seus aplicativos (dApps).

Mais especificamente, a Chainlink se enquadra na categoria de oráculos de token e procura especificamente expandir a utilidade dos smart contracts, permitindo que eles extraiam dados do mundo real. Isso pode incluir informações meteorológicas ou resultados de partidas esportivas profissionais. Isto é particularmente útil para os protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), NFTs, e jogos de jogue e ganhe (GameFi), entre outros.

LINK é a criptomoeda nativa da rede Chainlink. LINK pode ser usada para pagar por serviços associados à rede Chainlink, ganhar recompensas por ajudar a proteger a rede via stake e participar do processo de governança que determina o desenvolvimento estratégico da Chainlink.

A Kraken oferece LINK, bem como mais de 250 outros tipos de criptomoedas.

A Chainlink ajuda a escalar redes descentralizadas, permitindo comunicações cross-chain e fornecendo dados externos para smart contracts.

Os principais componentes que a Chainlink usa para conseguir isso são:

Feeds de dados: Os feeds de dados da Chainlink trazem vários tipos de dados do mundo real para redes blockchain em tempo real. Os feeds de dados podem trazer de forma confiável diferentes tipos de informações não baseadas em blockchain, como preços de commodities, clima, resultados de eventos esportivos e mais on-chain. Esses pontos de dados podem ser usados em uma variedade de dApps para qualquer finalidade que possa ser necessária.

CCIP (Protocolo de Interoperabilidade Cross-chain): Enquanto os oráculos facilitam a comunicação entre blockchains e feeds de dados externos, o CCIP permite que blockchains se comuniquem entre si. Por exemplo, o CCIP pode ser usado para transferir ativos e outras informações entre várias blockchains, servindo assim como a camada de comunicação para dApps de cross-chain. 

Streams de dados: Os fluxos de dados do Chainlink são semelhantes em conceito aos seus feeds de dados, mas são otimizados para streaming de dados de baixa latência, como preços de ativos de alta frequência e taxas de pagamento. Além disso, os streams de dados usam dois conjuntos de oráculos: Um para obter os dados off-chain e outro para verificar os dados on-chain.

Funções: As funções da Chainlink permitem que smart contracts baseados em blockchain recebam dados em tempo real dos oráculos da Chainlink, economizando aos desenvolvedores de smart contracts a necessidade de gerenciar seu próprio node de Chainlink.

Automação: Os serviços de automação da Chainlink permitem uma escala mais rápida de serviços baseados em smart contracts por meio da integração automatizada com a rede de oráculos da Chainlink. Isso permite a comunicação contínua com os fluxos de dados mais rápidos oferecidos pela Chainlink, juntamente com a segurança robusta da Chainlink.

VRF (Função aleatória verificável): A VRF da Chainlink fornece valores gerados aleatoriamente para adicionar aleatoriedade à funcionalidade de smart contract. Essa aleatoriedade é importante para certos casos de uso, incluindo vários jogos e tarefas atribuídas aleatoriamente.

Os oráculos da Chainlink fornecem dados do mundo real para smart contracts que, de outra forma, seriam inacessíveis. A Chainlink desempenha um papel importante no ecossistema de criptomoeda, permitindo que blockchains se integrem e escalem em redes e aplicativos externos.

Ao permitir que aplicativos blockchain utilizem dados de fontes não blockchain, a Chainlink abre novas possibilidades para desenvolvedores dApps. Usando a Chainlink, os desenvolvedores podem criar uma gama mais ampla de aplicativos, como mercados de previsão, empréstimos e protocolos de seguros.

A Chainlink foi criada com o objetivo de resolver "o problema do Oracle" — um problema fundamental que atinge smart contracts e dApps. 

Blockchains são sistemas intrinsecamente autônomos, incapazes de acessar diretamente dados do mundo externo. Esse isolamento limita o potencial dos smart contracts, que muitas vezes dependem de dados do mundo real para funcionar corretamente. 

Graças à sua rede de oráculos, Chainlink permite que operadores independentes de node de blockchain obtenham e verifiquem dados de várias fontes, incluindo APIs, feeds de dados e outros recursos off-chain. Esses dados são então agregados e entregues aos smart contracts em redes blockchain.

Com esse sistema, as plataformas de seguros podem usar a Chainlink para acionar pagamentos com base em eventos do mundo real, como dados meteorológicos ou cancelamentos de voos, aplicativos de gerenciamento da cadeia de suprimentos podem rastrear o transporte de mercadorias em tempo real, e plataformas de jogos podem incorporar aleatoriedade comprovadamente justa. Estes são apenas alguns exemplos dos casos de uso que as redes de oráculos trazem para a blockchain. 

A rede Chainlink incentiva os operadores de node com LINK para fornecer os dados a smart contracts e garantir a integridade e precisão das informações. Isso também ajuda a garantir a honestidade e a cooperação dos nodes necessários para que a Chainlink funcione.

Os detentores de LINKS também podem apostar seus tokens de LINK para contribuir com a segurança da rede e ganhar recompensas denominadas em LINK. Isso ajuda a garantir a segurança, ao mesmo tempo que possibilita a escalabilidade das blockchains.

O Chainlink Core desempenha um papel central nesse processo, atuando como o backend da API que se comunica com os operadores de nodes e contratos de cliente na rede Ethereum. Isso garante o fluxo suave e seguro de dados entre o mundo real e a blockchain, capacitando smart contracts com as informações de que precisam para funcionar de forma eficaz.

Alguém pode querer comprar LINK pelos seguintes motivos:

• Participar na governança do protocolo: A LINK é usada para capacitar a comunidade a participar ativamente no processo de tomada de decisão de seus protocolos, garantindo uma abordagem mais democrática e inclusiva para a gestão de projetos. 

• Stake de LINK: fazer stake permite que os proprietários de LINK ganhem recompensas potenciais participando ativamente na validação de transações em uma rede de blockchain. 

• Torne-se um operador de node na rede Chainlink: Em um blockchain, nodes, que são indivíduos ou entidades que executam um software cliente, gerenciam coletivamente as operações da rede e validam transações.

Os detentores de token LINK podem usar o token de várias maneiras dentro do ecossistema da Chainlink:

• Pague por serviços de oráculos: Pague os operadores de nodes para obter e entregar dados a smart contracts. Isso inclui o pagamento de vários feeds de dados, APIs e outros serviços de oráculos.

• Stake para segurança de rede: Os detentores podem fazer stake com seus tokens para participar na proteção da rede Chainlink.

• Recompense fornecedores de dados precisos: Usado para incentivar os operadores de nodes a fornecer dados precisos e oportunos. Isso ajuda a garantir a confiabilidade e integridade das informações usadas pelos smart contracts.

• Participe na governança: Alguns projetos baseados na Chainlink podem usar LINK para fins de governança, permitindo que os detentores de tokens votem em propostas e influenciem a direção do projeto.

A Chainlink foi fundada em 2017 nas Ilhas Cayman por Sergey Nazarov e Steve Ellis.

Sergey Nazarov 

• Título: Cofundador da Chainlink Labs

• Habilidades/histórico profissional: Sergey trabalha na área de criptomoedas desde 2011. Antes de cofundar a SmartContract (agora conhecida como Chainlink Labs) em 2014, foi sócio-gerente da QED Capital e CEO da CrytaMail e Secure Asset Exchange. 

• Principais contribuições: Sergey foi coautor do whitepaper da Chainlink com o cofundador Steve Ellis em 2017. Ele propõe que a infraestrutura criada pela Chainlink poderia potencialmente trazer um valor significativo para a sociedade como um todo, evoluindo possivelmente para um "bem público" comparável a um serviço postal federal ou a um sistema rodoviário interestadual.

Steve Ellis 

• Título: Cofundador e CTO da Chainlink Labs

• Habilidades/histórico profissional: Antes de ser cofundador da Chainlink, Ellis também foi cofundador da Secure Asset Exchange com Nazarov em 2014 e atuou como Diretor de Tecnologia até 2016.

• Principais contribuições: Além de coautoria do whitepaper da Chainlink, Ellis atua como Diretor Técnico (CTO) da Chainlink.

A equipe da Chainlink angariou fundos de investidores externos para financiar o lançamento e desenvolvimento da plataforma. 

Em 19 de setembro de 2001, uma venda privada levantou USD 29 milhões vendendo LINK a aproximadamente USD 0,09 por moeda para investidores desconhecidos. Também em 19 de setembro de 2017, uma venda pública arrecadou USD 3 milhões a aproximadamente USD 0,11/LINK do público. Essas duas vendas faziam parte da oferta inicial de moedas da Chainlink, onde vendiam 350.000.000 tokens por um total de USD 32 milhões (aproximadamente US$ 0,09143/LINK).

A LINK tem um limite máximo de fornecimento de 1.000.000.000 tokens.

350.000.000 tokens de LINK foram liberados em circulação imediatamente durante as vendas pública e privada de token, enquanto os restantes 65% da oferta total estão sujeitas a uma taxa de emissão variável.

A taxa de emissões totais depende de quanto LINK é distribuída aos stakers e à empresa ao longo do tempo. Atualmente, cerca de 70.000.000 de LINK devem ser lançadas em circulação a cada ano. Se essa taxa continuar, a LINK atingiria seu limite máximo de oferta no 1º trimestre de 2030 (1.000.000.000 de tokens de LINK em circulação). 

A Chainlink emprega um mecanismo deflacionário para gerenciar seu fornecimento de token ao longo do tempo. À medida que LINK é queimada para pagar pelos serviços de oráculos, a oferta total diminui gradualmente. Embora a nova LINK seja cunhada como recompensas para operadores de nodes, a taxa de queima destina-se a superar a taxa de cunhagem, criando uma pressão deflacionária sobre a oferta de token.

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