O que são stablecoins?
Guia para iniciantes
As stablecoins são um tipo de criptomoeda programada para rastrear o valor de outro ativo, como dinheiro do governo ou ouro.
Muitos investidores são atraídos para as stablecoins porque elas oferecem a eficiência e a transparência das criptomoedas, ao mesmo tempo que fornecem alívio para a volatilidade, às vezes extrema, desses ativos.
No entanto, os traders e investidores devem observar que nem todas as stablecoins são criadas da mesma forma.
Desde 2020, existem duas classes principais de stablecoins: as com colateral em dinheiro e as com colateral em criptomoedas, ambas disponíveis em exchanges como a Kraken.
Ainda assim, as stablecoins vêm em uma ampla gama de variedades. De acordo com alguns registros, existem mais de 200 projetos ativos de stablecoins, que juntos processam até mesmo mais volume que a Venmo, a plataforma de pagamentos móveis peer-to-peer da PayPal.
Não sabe por onde começar com essa classe de criptoativos? A seguir, explicamos como funcionam as stablecoins e por que elas podem ser uma adição interessante para o seu portfólio de criptoativos.
Por que as stablecoins têm valor?
Ao eliminar a volatilidade associada às criptomoedas, as stablecoins propiciam aos investidores outra ferramenta para gerenciar o risco em seu portfólio.
Além disso, as stablecoins podem oferecer aos traders a capacidade de comprar e vender de uma seleção mais ampla de pares de negociação, sem as restrições dos mercados de capital tradicionais que só podem ficar abertos durante o horário comercial nos dias úteis.
No entanto, alguns defensores veem as stablecoins como uma expansão dos serviços financeiros, que permitem que os usuários contornem os guardiões que podem bloquear o acesso aos serviços de pagamento globais atualmente.
Por exemplo, os mutuários podem evitar as avaliações de crédito e as taxas caras das instituições financeiras e, em vez disso, colateralizar seus recursos de cripto usando determinados tipos de stablecoins.
Como funcionam as stablecoins?
Todas as stablecoins procuram imitar o preço de outro ativo, mas nem todas conseguem isso da mesma forma. Isso significa que algumas stablecoins podem ser mais arriscadas do que outras e mais propensas às flutuações de preço, contra as quais alegam proporcionar segurança.
Stablecoins com colateral em dinheiro
As stablecoins com colateral em dinheiro são criptomoedas vinculadas de 1 a 1 com uma moeda governamental subjacente (como USD ou EUR) armazenada em uma instituição financeira tradicional.
Esse tipo de stablecoin foi introduzido pela primeira vez em 2014, quando a start-up Tether Limited lançou o USDT, uma criptomoeda vinculada ao dólar projetada para negociar 24 horas por dia, sete dias por semana, no mercado global de criptomoedas. Desde 2020, a Tether continua sendo a stablecoin mais amplamente usada no mundo todo.
Como o USDT, as stablecoins com colateral em dinheiro são geralmente gerenciadas por um operador central, que rastreia sua circulação e permite que os usuários cunhem e resgatem tokens sob sua custódia.
Em alguns casos, essas reservas são até mesmo auditadas regularmente para garantir que o valor dos tokens negociados seja igual às reservas detidas pela empresa.
Exemplos de stablecoins com colateral em dinheiro incluem USDT e USDC (vinculado ao USD).
Com colateral em criptomoeda
As stablecoins com colateral em criptomoeda são colateralizadas por uma ou mais criptomoedas.
Esses ativos geralmente não têm um administrador central e, em vez disso, dependem de um software aberto para permitir que os mutuários bloqueiem criptoativos (dessa forma, agrupando-os) e gerem novas stablecoins na forma de empréstimos.
Para responder à volatilidade da criptomoeda subjacente, essas stablecoins são frequentemente colateralizadas em excesso, o que significa que o valor do depósito necessário é geralmente maior que o valor da stablecoin.
Se os mutuários quiserem resgatar as criptomoedas bloqueadas, terão que devolver as stablecoins ao protocolo e pagar uma taxa.
Devido ao seu design, a oferta de stablecoin não pode ser alterada por ninguém na rede. Em vez disso, os contratos são programados para responder às mudanças no preço de mercado dos ativos bloqueados.
Exemplos de stablecoins com colateral em criptomoeda incluem DAI, Havven e BitUSD.
Stablecoins algorítmicas
As stablecoins algorítmicas são ativos digitais que dependem de smart contracts para regular sua estabilidade.
Em vez de usar depósitos de criptomoedas ou emitir e resgatar dívidas, o software por trás das stablecoins algorítmicas ajusta de forma programática a oferta da criptomoeda à medida que a demanda por ela flutua.
Se a demanda for alta, o preço de cada stablecoin excederá a paridade pretendida, e o software aumentará a oferta. De forma inversa, se a demanda for baixa, a oferta diminuirá.
Exemplos de stablecoins algorítmicas incluem Ampleforth e Yam.
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Por que usar as stablecoins?
Os usuários podem se interessar em comprar stablecoins, pois elas oferecem todos os benefícios das criptomoedas tradicionais, como eficiência e transparência, ao mesmo tempo em que protegem contra a volatilidade dos preços.
Além disso, como outras criptomoedas, elas são sem fronteiras, programáveis e fáceis de transferir a baixo custo, oferecendo uma alternativa valiosa às instituições bancárias tradicionais.
Os usuários da Kraken podem transferir rapidamente as stablecoins DAI e USDT compatíveis para suas contas e trocá-las por outras criptomoedas.
Recursos úteis
Procurando saber quais tecnologias ajudam a alimentar as stablecoins? Acesse a página "O que é a tecnologia de blockchain?", localizada no Centro de aprendizagem da Kraken, para obter informações mais aprofundadas.
Se tiver interesse em saber mais sobre os diferentes tipos de criptomoedas, visite a página "Tipos de criptomoedas" da Kraken.
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